Joana Quinta viu nascer “o bichinho da criatividade” quando foi estagiar para a famosa Dolç, em Barcelona, há 15 anos. Descobriu nesse contacto com o pasteleiro Yann Duytsche uma pastelaria “completamente diferente” da que se fazia em Portugal e percebeu que gostava da ciência, da precisão química e da criatividade que essa pastelaria de identidade francesa utilizava. Seguiu ainda estudos na Academia de Chocolate Callebaut, ainda em Barcelona, e, um pouco mais tarde, na Ferrandi, em Paris. Sem espaço para fazer em Portugal a pastelaria que a seduziu, no final de 2011, decide, como apoio dos pais, abrir a Sweet Soul.
Deste percurso se faz ainda hoje a Sweet Soul, agora em novas instalações. O trabalho para chefs de cozinha de renome apura o treino no desenvolvimento de produto e na capacidade de resposta a diferentes solicitações.
Atenta às tendências atuais de uma alimentação mais saudável, Joana afasta-se da pastelaria portuguesa “excessiva em açúcar” e procura soluções mais equilibradas: “Não vamos comer uma bola de Berlim todos os dias, mas se for uma tartelete com fruta fresca ou um semifrio com manga já é mais equilibrada”.